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O LEGADO DE TARSILA

A pintora foi um marco na história da arte e seu legado vive até os dias de hoje.

Fase Pau Brasil

1924 - 1928

Depois de uma viagem ao Rio de Janeiro no Carnaval e às cidades históricas de Minas Gerais, para mostrar o Brasil ao poeta Blaise Cendrars, Tarsila contou que descobriu em Minas as cores que gostava na infância, as cores caipiras. Seus mestres diziam que ela não deveria usá-las, mas depois desta viagem, a pintora, que tinha muita personalidade, passa a usá-las e também mostra o Brasil rural e urbano em suas telas. Ela sempre quis ser a pintora do nosso país. Além das cores e do tema, Tarsila usava a técnica cubista que aprendeu em Paris anteriormente. A partir desta viagem, seu trabalho ficou conhecido como Pau-Brasil.

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Início do Cubismo

1923

A pintora volta a Paris em 1923 e lá conhece o poeta francês Blaise Cendrars, que apresenta a ela toda a intelectualidade do mundo que vivia na Cidade Luz naquela época. Ele apresentou o já consagrado pintor cubista Fernand Léger, com quem Tarsila teve aulas e quem a influenciou muito. Ela também tomou aulas com outros mestres cubistas como André Lhote e Albert Gleizes. O cubismo pode ser definido de forma genérica como certa maneira de pintar em formas geométricas.

Primeiros Anos

1904 - 1922

Nesta primeira parte das obras de Tarsila, que podemos classificar de Primeiros Anos, vamos observar desde o seu primeiro trabalho, feito ainda menina no Colégio em Barcelona na Espanha, até suas primeiras aulas em São Paulo com Pedro Alexandrino, depois na sua ida a Paris em 1920 para freqüentar a Académie Julien e ainda sua volta a São Paulo em 1922, quando começa a mudar sua pintura, aderindo ao Modernismo.

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Antropofágica

1928 - 1930

Depois que Tarsila deu de presente ao seu marido na época, o escritor Oswald de Andrade, a obra Abaporu, começou a Fase dita Antropofágica em sua obra. Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e fez o Movimento Antropofágico depois de ganhar a obra. Nesta fase, a artista ainda usava cores fortes, mas os temas eram do seu imaginário, dos seus sonhos, de lembranças de infância, de visões de objetos reais transformados em bichos imaginários, ou em outras formas diversas, que somente uma artista tão revolucionária, com uma visão de vanguarda poderia criar as figuras e as composições que a tornaram um gênio da arte.

Social

1933

A pintora fez uma Exposição em Moscou em 1931 e depois desta viagem participou de reuniões do Partido Comunista, acompanhada do seu namorado na época, o médico Osório César. Sensibilizada com a causa operária no mundo e também no Brasil, pintou a majestosa obra Operários em 1933, a primeira de cunho específico social no Brasil. Pintou também Segunda Classe no mesmo ano. Posteriormente, existem trabalhos da pintora que também revelam o cuidado com a população, o trabalho, as crianças, que também podemos dizer que possuem também um caráter social.

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Dos anos 30 a 50

1930 - 1950

Em 1930, Oswald de Andrade separou-se de Tarsila. Sofrendo com a separação e com a perda da(s) fazenda(s), entregou-se ainda mais à sua arte. Assumiu o cargo de conservadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo e deu início à organização do catálogo da coleção do primeiro museu de arte paulista. Porém, com o advento da ditadura de Getúlio Vargas e a queda de Júlio Prestes, perdeu o cargo.
A partir da década de 40, Tarsila passou a pintar retomando estilos de fases anteriores. Expôs nas 1ª e 2ª Bienais de São Paulo; na primeira (1951) ganhou o “Prêmio Aquisição”.

Neo Pau Brasil

1950

A pintora perde sua filha única Dulce em 1966. Declara, em entrevista, sua aproximação ao espiritismo. Em 1969, é apresentada ao público sua Retrospectiva: “Tarsila, 50 anos de pintura”, no MAM-RJ e MAC-SP.
Tarsila do Amaral, a artista-símbolo do modernismo brasileiro, faleceu no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973. Está enterrada no Cemitério da Consolação, em São Paulo.

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